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Ciclismo e PSA: uma relação duvidosa

Ciclismo e PSA: uma dúvida antiga.

Já é de longa data a dúvida sobre a interferência do ciclismo sobre a dosagem do PSA, que é o antígeno prostático específico, substância que usamos para rastreamento do câncer de próstata. Em teoria, o efeito “massageador” do banco da bicicleta sobre a próstata poderia aumentar a liberação do PSA na corrente sanguínea, causando confusão no momento da avaliação urológica anual, na qual indicamos a realização do toque retal e da dosagem do PSA.

Um estudo publicado na revista Prostate Cancer & Prostatic Diseases, do autor Jiandani D e colaboradores, compilou vários outros estudos sobre o tema e os analisou em conjunto (metanálise). Oito estudos e um total de 912 pacientes foram elegíveis para a metanálise. A análise não evidenciou elevação significativa entre os valores de PSA antes e depois do ciclismo.