Conheça o câncer de rim

Nefrectomia parcial laparoscópica

O câncer de rim representa cerca de 3% das doenças malignas do adulto. Acomete principalmente indivíduos entre 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente em homens em comparação às mulheres.

Dentre os principais fatores de risco da doença, estão tabagismo, obesidade, hipertensão, história familiar, doença de Von Hippel-Lindau e diálise. As manifestações mais comuns do câncer renal são dor nos flancos, sangue na urina e massa abdominal palpável, mas tais sintomas estão presentes somente em 6% e 10% dos casos diagnosticados. A maioria dos casos de câncer renal são diagnosticados, atualmente, sem o paciente ter nenhum sintoma, por meio de exames de imagem feitos por outros motivos.

As formas mais frequentes de diagnosticar o câncer de rim são os exames de ultrassonografia e tomografia computadorizada do abdômen. Esta, além de fazer o diagnóstico de tumores renais, é utilizada no estadiamento do paciente, com o objetivo de verificar a extensão da doença para outros órgãos. A ressonância nuclear magnética é realizada em situações muito específicas e a biópsia renal pré-operatória é feita somente em casos excepcionais.

Para o tratamento adequado do paciente, que tem a cirurgia como única forma definitiva de cura, deve-se avaliar cada paciente individualmente, levando-se em conta sua condição clínica, volume do tumor e os sintomas associados.

Atualmente quase todos os tumores renais são passíveis de tratamento por técnicas minimamente invasivas, por acesso laparoscópico. Tanto na nefrectomia radical quanto na parcial, a cirurgia laparoscópica oferece tempo de recuperação mais curto, menos dor e menor período de internação, além, é claro, do melhor resultado estético, já que evita grandes incisões.

Outras opções de tratamento minimamente invasivo são crioterapia e ablação por radiofrequência.