Apesar dos esforços de empresários em oferecer um ambiente de trabalho seguro aos trabalhadores, o câncer de bexiga ainda é um risco em ascensão no setor industrial. Os dados são de um estudo publicado no periódico JAMA Oncology.
A pesquisa analisou um universo de 31 milhões de pessoas em 61 cargos ocupacionais diferentes. Destes, 42 apresentaram um aumento no risco de desenvolver o câncer da bexiga. Já o aumento na taxa de mortalidade foi apontado para 16 cargos.
O estudo indicou também quais são os principais fatores que determinam o aumento no risco de se contrair a doença. Trabalhadores expostos a aminas aromáticas são os que apresentam as maiores chances de desenvolver o câncer. Aqueles que trabalham com metais pesados, diesel e produtos de combustão também estão mais sujeitos à doença.
Além disso, especialistas destacaram a diferença entre a incidência do câncer da bexiga e a taxa de mortalidade. Trabalhadores expostos à amina aromática apresentam a maior incidência da doença. Já aqueles que trabalham com metais pesados, maior taxa de morte.
Por outro lado, seis dos cargos ocupacionais analisados apresentaram pequenas taxas de câncer. E apenas dois conseguiram reduzir a mortalidade.