Todo ato cirúrgico causa alguma agressão ao paciente. Na tentativa de se reduzir ao máximo esse trauma cirúrgico, atualmente preferimos, sempre que possível, alguma técnica minimamente invasiva para tratar determinada doença. Em Urologia as cirurgias endoscópicas, nas quais aparelhos são introduzidos pelos orifícios naturais, como a uretra, já são empregadas há várias décadas. Mais recentemente, surgiram as cirurgias por vídeo, ou videolaparoscopia ou cirurgias laparoscópicas, nas quais pequenas incisões, de 0,5cm a 1cm, são realizadas na parede abdominal, e por elas o cirurgião introduz os intrumentos cirúrgicos para cada tipo de operação. Com a redução do tamanho das incisões, a recuperação tende a ser mais rápida, com menor internação e menos dor no pós-operatório. Há também a cirurgia laparoscópica assistida por robô, ou cirurgia robótica, na qual, ao invés do cirurgião manusear as pinças, ele controla os instrumentos por meio de um console robótico, ao lado do paciente. É também uma forma de cirurgia laparoscópicas, com incisões semelhantes a esta, mas com a utilização de um “intermediário”, que seria o robô. O aprendizado e a ergonomia para o cirurgião são mais vantajosos na cirurgia robótica, mas os custos ainda são um fator limitante à sua disseminação.
O médico assistente poderá definir qual técnica é mais vantajosa para cada paciente e cada doença.
Esta é uma orientação geral que serve como um “check list” para o paciente. Não substitui a orientação pessoalmente dada pelo médico assistente e deve ser individualizada de acordo com características do paciente, de sua doença e da operação programada.