O câncer de testículo representa 1% a 1,5% das neoplasias em homens, sendo a neoplasia maligna (câncer) mais comum nos homens entre 15 e 35 anos. Esse tipo de tumor é um exemplo de sucesso à terapia multimodal, ou seja, quando aplicamos de forma coordenada o tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico, conseguimos curar a grande maioria dos jovens acometidos. Mesmo quando há doença metastática, ainda há esperança de cura. Existem vários tipos de tumor testicular, e para cada um deles há um tipo de tratamento indicado. A primeira etapa é chamada de orquiectomia radical, na qual removemos o testículo acometido pelo tumor, por meio de uma incisão na virilha. Após a cirurgia o testículo é enviado para biópsia e dependendo do tipo de tumor poderá ser indicada radioterapia, quimioterapia ou a retirada dos gânglios linfáticos retroperitoneais (no abdome). O que chama a atenção nos tumores testiculares é a faixa etária na qual incide: os jovens. Portanto é muito importante que o jovem examine seu testículo periodicamente, e caso encontre algum endurecimento ou tenha alguma dúvida, deverá procurar um urologista para ser examinado.